terça-feira, 13 de outubro de 2009

TERÇO ARABE


Acordei hoje com vontade de bulir com minha caixa de material de bijus...organizei meu TAPWARERZAO de contas e resovi fazer um terço arabe, o masbaha,olhem como ficou!Sempre tive um certo carisma pela cultura arabe,tanto que fiz dança do ventre por anos e usarei o meu terço,catolica que sou para agradecer a Deus a vida abençoada que temos com muita saude!
Veja o que encontrei no Yahoo,uma resposta inteligente e enriquecedora, que me esclareceu bastante:
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Masbaha

Conhecido no Oriente como Masbaha e na Grécia como Comboloi, é chamado também de terço grego, terço árabe e terço islâmico, e usado por todas as religiões para meditação, orações e pedidos de auxílio. Criado há milênios por mestres orientais, é um acumulador e transmissor de energias positivas, além de eliminador de tensão nervosa. Pode ter 33 ou 99 pedras, feitas nos mais diferentes materiais, do âmbar ao plástico, e os muçulmanos o utilizam em orações: deve-se rezar por cada pedra o seguinte: Subhana Allah, Al-hamdu Lillah, Allah Akbar (quão perfeito é Alá louvado seja Alá, Alá é o maior), ou seja, diz-se 33 vezes cada uma destas frases, o que totaliza 99. No final, para completar 100, recita-se o seguinte: «Não há outra divindade além de Deus (Alá) único. Ele não tem ninguém que lhe associe. A Ele pertence o reino e o louvor. Ele é Onipotente".

Encontrei na internet, num site islâmico, o seguinte comentário de um muçulmano: "O masbaha é apenas um "instrumento" de contagem. Ou seja, tanto faz usar um masbaha, ou um cordão com nozinhos, ou as falanges dos dedos (método de contagem muito recomendado). É importante prestar atenção nisso, porque os masbahas são facilmente assimiláveis, para os irmãos ex-católicos, com os rosários. E mesmo para aqueles que não vêm do catolicismo, pode acontecer de transformarem o masbaha em um tipo de amuleto, o que é um grave erro. Claro que a intenção da pessoa não é essa, mas nossa mente é mais frágil do que imaginamos, e, sem querer, começamos a nos "afeiçoar" a um determinado masbaha, a associar e confundir o objeto com o ato de devoção, e inventamos um lugar especial para guardá-lo, nos sentimos incomodados se esquecemos de levá-lo na bolsa, o beijamos ou colocamos junto do coração... Enfim, eu já fiz várias dessas coisas e vi outros fazerem. São gestos pequenos e que parecem inofensivos mas que estão ligados ao pecado gravíssimo de "dar" a um objeto os poderes e a adoração que só cabem a Alllah".